sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Consciência e Deveres






Os poucos que ainda resistem estão com sua capacidade quase esgotada e instalados, com o crescimento dos
grandes centros urbanos, próximos a áreas residenciais.
A cidade de São Paulo, por exemplo, produz cerca de 15 mil toneladas de resíduos diariamente e, assim como tantas outras - Curitiba, Nova Iorque, Londres ,está criando novas alternativas para tentar minimizar esse problema. Uma delas é a coleta seletiva do lixo.
Mas coleta seletiva apresenta alguns obstáculos, como o problema de separar o lixo orgânico do inorgânico para a reciclagem. Algumas campanhas já foram feitas no sentido de tentar resolver essa questão, mas são poucas as pessoas que colaboram com essa operação.
Estima-se que cerca de 60% do lixo produzido diariamente em um município seja orgânico. Em cidades com uma alimentação mais natural esse número pode chegar a 70%. Percebe-se, diante desses números, que a idéia de fazer uma coleta seletiva vem ao encontro do problema de falta de espaço para armazenar o lixo, preocupação com o meio ambiente, entre outros fatores.
Do ponto de vista doméstico, uma solução que ganha cada vez mais espaço em países desenvolvidos é a
instalação de trituradores de resíduos alimentares nas cozinhas das residências e indústrias.
Esses equipamentos facilitam o processo de reciclagem. Os trituradores de resíduos alimentares são modernos
aparelhos de cozinha. Uma nova maneira de administrar os resíduos alimentares. São instalados sob a pia da
cozinha e conectados ao cano. Equipamentos seguros que não têm nem facas nem lâminas.
Os resíduos alimentares entram na câmara de trituração através da abertura normal da pia e são triturados em partículas bem pequenas, praticamente liquefeitas, descendo pelo cano da pia com a água.
Podem ser triturados alimentos como:ossos, caroços, cascas de frutas, enfim, a maior parte dos resíduos
alimentares, exceto elementos muito fibrosos como aipo, palha de milho, alcachofra.
Dessa forma, grande parte do lixo deixa de percorrer a cidade em caminhões, não mais sendo conduzidos aos lixões ou aterros, onde há sérios riscos de contaminação de lençóis freáticos, bem como de acúmulo de insetos nocivos.
Há uma efetiva diminuição dos resíduos orgânicos com a instalação de trituradores, facilitando, além disso, o
processo de separação para reciclagem de metais, alumínio, plástico, papel, etc.
Porém, estamos distantes de ter uma boa penetração desses equipamentos no mercado brasileiro. Nos
Estados Unidos, eles já ocupam 80% das novas cozinhas planejadas. Em alguns mercados brasileiros, como
São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, esses eletrodomésticos são mais conhecidos.
Mas, em tempos de maior conscientização em torno da preservação do meio ambiente, seria interessante
abordarmos essa questão e tratarmos da existência desse alternativa simples e barata para um problema
real, urgente e sério.
A idéia é ampliar a visibilidade do conceito de utilização desses eletrodomésticos no Brasil, incrementado sua presença nos lares brasileiros e ganhar adeptos entre os mais diferentes públicos: segmento “single” (solteiros, descasados), donas-de-casa, ou, simplesmente, quem preza, além da estética, o bem-estar e a qualidade de vida fora e dentro de casa.
Um problema real e antigo:
Desde a pré-história, quando os homens viviam em cavernas, pequenos acampamentos ou aldeias, o lixo já
começava a ser um problema. Hoje em dia, a população do mundo é muito maior e o lixo não é mais formado
só pelos restos dos alimentos e outras matérias naturais.
Muito do que se joga fora é feito de materiais poluentes ou que não se dissolvem facilmente. E, em cada caso, é preciso muita tecnologia para tratar o lixo da forma certa. Infelizmente, em muitas cidades do Brasil, ainda se joga o lixo sem qualquer cuidado, em qualquer lugar. São os chamados lixões.
    






                      mandala

                                                 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores